Vincula-se ao grupo do neoplasticismo holandês aglutinado em torno da Revista De Stijl. Sua concepção de que a arte deveria ser representada através da linha reta e das cores puras como símbolo da expressão da ordem cósmica o converteu em uma das grandes figuras defensoras da abstração e um dos artistas mais admirados e influentes do século XX.
Iniciou-se no naturalismo e no simbolismo, até chegar à abstração, de cuja origem, junto a Wassily Kandinski e Kazimir Malévich, foi o principal representante.
Suas primeiras obras foram paisagens serenas, pintadas em tons gris, delicados, malvas e verdes escuros.
O neoplasticismo buscava representar as verdades absolutas do universo e a pintura de Mondrian se expressaria, a partir de então, exclusivamente através de planos de cores primárias e linhas retas.
Através do termo “neoplasticismo”, Mondrian não procurava mencionar a dimensão figurativa e natural, mas sim superar e sublimar a pintura realista e, inclusive, cubista, penetrando em uma realidade cósmica representada pela absoluta abstração. Esses conceitos foram publicados em 1920, em seu livro Le Neo-Plasticisme (O Neoplasticismo) e aprofundados em 1925, em Die Neue Gestaltung (O novo Construtivismo).