Exemplo claro é a canção Eisenhower Blues, com alto conteúdo político, que repercutiu negativamente em 1954, tanto que chegou a ser retirada do mercado pela gravadora Parrot.
Os sons boogie foram parte de sua rotina, assim como conservou os temas sociais em canções como Korea Blues.
Algumas músicas, para a gravadora Shad, em 1958, e para a Vee-Jay, dois anos mais tarde, mantiveram o nome de Lenoir em alta. Sua música cresceu substancialmente na época em que foi para a USA Records, em 1963, gravando com o J. B. Lenoir and His African Hunch Rhythm.
Publicou dois álbuns acústicos para o promotor alemão Horst Lippman em 1965 e em 1966: Alabama Blues e Down in Mississipi, sob a supervisão de Willie Dixon, nos quais foi livre para elaborar tudo o que lhe viesse em mente.
Comprometido com a causa dos direitos civis nos Estados Unidos, animado pelo movimento pelos direitos humanos, armado com sua guitarra gravou diversos temas sobre o racismo e sobre a guerra do Vietnam.
Sua morte inspirou John Mayall a realizar uma de suas composições fundamentais: The death of J. B. Lenoir.
Em 2011 passou a fazer parte do Blues Hall of Fame.