Esse artigo, publicado em dezembro de 2014, na edição nº 4 da Revista Contemporânea, a autora aborda a produção do cartunista e o papel que desempenhou na desconstrução do discurso e da memória política que foram desenvolvidos e difundidos pela ditadura militar.
Analisando os personagens Fradins, a autora revela o quanto Henfil foi essencial para, através da ironia, da paródia e da aparente desordem de suas histórias, desconstituir e desautorizar, na época da ditadura e enquanto ele viveu, o discurso e os métodos do período mais negro da história brasileira.