Desde sempre encantada com os sons de Charlie Parker e Miles Davies, estudou piano na infância e em 1942 recebeu o prêmio do Apollo Theatre interpretando Body and Soul. O mesmo prêmio foi recebido, na década anterior, por Ella Fitzgerald. A partir de então incorporou-se à Big Band Earl Hines, onde permaneceu entre 1943 e 1944.
A voz de Sarah Vaughan sempre foi considerada um prodígio de força e de maleabilidade, capaz de saltar do grave ao soprano com total naturalidade.
Em 1949 gravou pelo selo Columbia, mas foi sua participação, em 1950, na orquestra de Miles Davis, em uma versão de Mean to me, que a consagrou como cantora de jazz.
Em 1953 abandonou a Columbia e no ano seguinte transfere-se para a gravadora Mercury, onde permaneceu até 1959. Seus melhores trabalhos dessa época são pela EmArcy, filial da Mercury, junto ao trio que a acompanhava: o pianista Jimmy Jones, o contrabaixista Joe Benjamin e o baterista Roy Haynes. Do disco Sarah Vaughan, de 1954, considerado sua obra prima, também participou o trompetista Clifford Brown.
No vídeo abaixo, a interpretação de 1954, em gravação da EmArcy Records.
1954: Swingin’ Easy (EmArcy)
1954: Sarah Vaughan with Clifford Brown (Verve)
1954: The Gershwin Songbook (Mercury)
1955: In the Land of Hi-Fi (EmArcy)
1957: At Mister Kelly’s [live] (EmArcy)
1958: No Count Sarah (EmArcy)
1963: Sarah Sings Soulfully (Roulette)
1963: Sassy Swings the Tivoli [live] (Emarcy)
1978: How Long Has This Been Going On? (Pablo)
1979: The Duke Ellington Songbook, Vol. 1-2 (Pablo)
1982: Crazy and Mixed Up (Pablo)