O documentário recebeu, em 2003, o Prêmio de Melhor curta-metragem brasileiro, Júri Popular, na 27ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo; o Prêmio Especial do Júri no 7º Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira, em Portugal de 2003 e o Prêmio de Aquisição Canal Brasil, no 36º Festival do Cinema Brasileiro de Brasília, no mesmo ano.
As filmagens aconteceram nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília e no estado da Bahia. Além das cartas, artistas, políticos e amigos de Henfil - entre eles o escritor Luís Fernando Veríssimo, os cartunistas Angeli e Laerte, o jornalista Zuenir Ventura - dão depoimentos inéditos sobre a trajetória do cartunista dos anos da ditadura militar até sua morte, em 1988.
Animações de seus cartuns complementam este documentário que recorda que apesar de ter partido aos 43 anos de idade, Henfil foi imprescindível para manter acesa uma luz nos tempos sombrios da ditadura.
Roteiro e direção: Fernando Kinas e Marina Willer
Direção de fotografia: Heloísa Passos
Montagem: Silvio Matos, Marina Willer e Fernando Kinas
Locução: Antônio Abujamra
Trilha original: André Abujamra
Direção de arte: Marina Willer
Edição das cartas: Fernando Kinas
Depoimentos: Angeli, Frei Betto (texto), Gilse Cosenza, Iza Guerra, Laerte, Luis Fernando Veríssimo, Zuenir Ventura
Animação: Laurent Cardon
Som direto: Renato Callaça e Chico Bororo
Edição de som: Armando Torres Júnior e Alexandre Sobral
Produção executiva: Carla Schertel
Direção de produção: Paula Madureira
Realização: Trattoria di Frame, Marina Willer e Fernando Kinas
Ficha técnica